MINICURSO: Depressão na Infancia e na Adolescencia



Srs. Pais e Educadores,

Como educadora e pesquisadora do comportamento humano, venho observando um número crescente de jovens e crianças em idade escolar apresentando comportamentos preocupantes. Em alguns observei comportamento violento, em outros de tristeza e silêncio incômodo e, em alguns, pensamentos de morte.

Fazendo o acompanhamento e aconselhamento de vários alunos, suas histórias revelam dor, solidão, medo e angústia. As incertezas da vida, o relacionamento familiar desequilibrado, entre outras questões desencadeiam, em muitos casos, um principio de depressão e em alguns a depressão já se encontra instalada.

Muitos pais e educadores não conhecem e não sabem o que fazer com uma criança ou adolescente com sintomas de depressão. Com o objetivo de trocar informações, estudar os sintomas mais comuns da depressão e identificá-la no comportamento da criança e do adolescente, estará acontecendo dia 23 de julho,no Instituto Alfa Brasil,o minicurso DEPRESSÃO NA INFANCIA E NA ADOLESCENCIA.

Para melhores informações acesse o site www.alfabrasil.org.br ou ligue para (74) 3612-0194.
Vagas limitadas.

Problemas dos adolescentes na hora de estudar

As notas do seu filho pioraram de uma hora para outra? De repente, ele pintou o cabelo de azul e ficou agressivo com os professores ou com colegas? Ele só quer saber de dormir quando chega em casa? Deixou os estudos de lado? Esses comportamentos podem ser mais comuns do que se pensa na adolescência, etapa do desenvolvimento caracterizada por muitas alterações físicas, mentais e sociais. Nem sempre o adolescente está preparado para tanta mudança. Não tem as informações sobre si mesmo, nem sobre o mundo, na qualidade e na quantidade adequadas às suas necessidades de respostas, aos seus questionamentos.

Problemas familiares, festas, drogas e choque de gerações são fatores que, há algumas décadas, vem tornando essa fase da vida ainda mais complicada e contribuem para a dificuldade dos jovens em se concentrar na escola. E essa lista só tem aumentado. No século 21, a internet, o celular e o MP3 se somam aos antigos problemas. Com tanta coisa nova, o professor diante da lousa parece pouco interessante. Tudo isso contribui para que muitos jovens tenham problemas na hora de estudar. O resultado é um desempenho escolar ruim ou uma queda momentânea nas notas.

Diante dessa situação, muitos pais e muitos professores ficam sem saber como agir com seus filhos adolescentes. Vejamos alguns  problemas dos adolescentes na hora de estudar:

1.O bullying e o adolescente

2.O celular e o adolescente

3.A internet e o adolescente

4.O sono e o adolescente

5.Os problemas familiares e o adolescente

6.O Choque de gerações e o adolescente

7.Necessidade de se identificar com o grupo

8.As drogas e o adolescente

Estarei discutindo cada um dos pontos nas próximas postagens.

Até a próxima!

Brincadeira das bexigas

Olá amigos!

Hoje trouxe mais uma dinâmica simples, divertida e útil para direcionar os alunos a refletir sobre a importancia do trabalho em grupo. Então, vamos à dinâmica?
Leve um rádio ou qualquer outro aparelho no qual possa tocar música, escolha uma que eles gostem. Leve também um saco de bexigas de forma que possa entregar uma a cada aluno, e peça a eles que cada um encha a sua.
Quando todos já tiverem enchido explique que terão que ficar jogando as bexigas para cima como se fosse uma peteca (mas de forma suave) de forma a que não caiam no chão e que irá fazendo sinal aos alunos que deverão ir saindo da brincadeira. Os alunos que ficarem não podem deixar as bexigas caírem, os alunos vão saindo mas as bexigas que eles estavam jogando continuam no jogo.
No início será fácil mas à medida que você for acenando aos alunos para saírem os outros vão tendo cada vez mais trabalho para equilibrar as bexigas, cada vez em número maior que o de alunos. Termine a brincadeira quando tiver apenas um aluno sozinho tentando manter todas as bexigas no ar.
Pergunte a eles o que acharam da brincadeira, se foi fácil ou difícil. Eles certamente lhe dirão que no início foi fácil, mas à medida que os alunos foram saindo foi ficando cada vez mais difícil. É hora então de você conduzir para a idéia que você quer (se algum aluno já não tiver feito isso) de que o trabalho em grupo também é assim, quanto mais elementos do grupo ficarem de fora na hora da execução, mais trabalho e menos chance de sucesso terão os elementos que estiverem executando o mesmo.

Até a próxima!



Sindrome de Burnout em professores

A síndrome de burnout se caracteriza pelo estresse crônico vivenciado por profissionais que lidam de forma intensa e constante com as dificuldades e problemas alheios, nas diversas situações de atendimento.
A síndrome se efetiva e se estabelece no estágio mais avançado do estresse, sendo notada primeiramente pelos colegas de trabalho, depois pelas pessoas atendidas pelo profissional e, em seu estágio mais avançado, pela própria pessoa quando então decide buscar ajuda profissional especializada.
Inicia-se com o desânimo e a desmotivação com o trabalho e pode culminar em doenças psicossomáticas, levando o profissional a faltas frequentes, afastamento temporário das funções e até à aposentadoria, por invalidez.
Os sinais e sintomas nos estágios iniciais da burnout são praticamente os mesmos do estresse e da depressão, mas ainda não está caracterizada a síndrome, pois esta só se efetiva nos estágios mais avançado da doença, apresentando características próprias que a diferencia de outras psicalgias, tais como o estresse
e a depressão. A divisão dos sinais e sintomas em quatro estágios facilita o entendimento da evolução da doença.

1º estágio:
• A vontade em ir ao trabalho fica comprometida,
• Ausência crescente e gradual de ânimo ou prazer em relação às atividades laborais,
• Surgem dores genéricas e imprecisas nas costas e na região do pescoço e coluna,
• Em geral, o profissional não se sente bem, mas não sabe  dizer exatamente o que possa ser.

2º estágio:
• As relações com parceiros e colegas de trabalho começa a ficar tensa, perdendo qualidade,
• Surgem pensamentos neuróticos de perseguição e boicote por parte do chefe ou colegas de trabalho, fazendo com que a pessoa pense em mudar de setor e até de emprego,
• As faltas começam a ficar frequentes e as licenças médicas são recorrentes,
• Observa-se o absenteísmo, ou seja, a pessoa recusa ou resiste participar das decisões em equipe.

3º estágio:
• As habilidades e capacidades ficam comprometidas,
• Os erros operacionais são mais frequentes,
• Os lapsos de memória ficam mais frequentes e a atenção fica dispersa ou difusa,
• Doenças psicossomáticas como alergia e picos de pressão arterial começam a surgir e a automedicação é observada,
• Inicia-se ou eleva-se a ingestão de bebidas alcóolicas como paliativo para amenizar a angústia e o desprazer vivencial,
• Despersonalização, ou seja, a pessoa fica indiferente em suas relações de trabalho culminando em cinismo e sarcasmo.

4º estágio:
• Observa-se alcoolismo,
• Uso recorrente de drogas lícitas e ilícitas,
Enfatizam-se os pensamentos de auto-destruição e suicídio,

• A prática laboral fica comprometida e o afastamento do trabalho é inevitável.

Sintomas somáticos (físicos):

• Exaustão (esgotamento físico temporário);
• fadiga (capacidade física ou mental decrescente);
• dores de cabeça;
• dores generalizadas;
• transtornos no aparelho digestório;
• alteração do sono;
• disfunções sexuais.

Sintomas psicológicos:

• Quadro depressivo;
• irritabilidade;
• ansiedade;
• inflexibilidade;
• perda de interesse;
• descrédito (sistema e pessoas).

Sintomas comportamentais:

• Evita os alunos;
• evita fazer contato visual;
• faz uso de adjetivos depreciativos;
• dá explicações breves e superficiais aos alunos;
• transfere responsabilidades;
• faz contratransferência, ou seja, reaje às provocações em papéis distintos do papel de educador;
• resiste à mudanças.

Consequências mais comuns:

• Apatia ou cinismo nos diálogos;
• dificuldade em desempenhar papéis;
• diminuição dos contatos sociais;
• desvalorização do lazer;
• negligência nos cuidados pessoais;
• auto-medicação (agrava o quadro);
• resistência em buscar ajuda.

 Clique no link abaixo e tenha acesso a  uma cartilha com todas as informações sobre a síndrome de burnout.

  http://www.saudedoprofessor.com.br/Burnout/Arquivos/cartilha.pdf