“Minha família e eu trabalhamos com pessoas bem no meio da selva”. Um dia, resolvi levar para aquela região alguns abacaxis. O povo já tinha ouvido falar de abacaxis. Alguns já os haviam provado, mas não tinham meios de consegui-los. Busquei então, mais de cem mudas de uma outra missão. Contratei um homem da aldeia, e ele plantou todas as mudas. Eu o paguei pelo serviço prestado (sal e diversas outras coisas que necessitava) e durante dias ele trabalhou. Precisei ter muita paciência até que as pequenas mudas de abacaxi se tornassem arbustos grandes e produzissem abacaxis.
Demorou uns três anos. Lá no meio da selva, você às vezes tem saudades de comer frutas. Não é fácil conseguir frutas e verduras frescas.
Finalmente, no terceiro ano, pudemos ver surgir abacaxis que davam “água na boca”, e só estávamos esperando o Natal chegar, porque é nesta época que eles ficam maduros. No dia de Natal minha esposa e eu saímos ansiosos para ver se algum abacaxi já estava pronto para ser tirado do pé, mas tivemos uma surpresa desagradável após a outra. Não conseguimos colher nem um só abacaxi.
Os nativos haviam roubado todos! Eles os roubavam antes de ficarem maduros. É costume deles, roubar antes que as frutas amadureçam e assim o dono não as possa colher.
E aqui estou eu, um missionário, ficando com raiva dessas pessoas. Missionários não devem ficar com raiva, vocês todos sabem disto, mas fiquei e eu disse a eles: “rapazes, eu esperei três anos por estes abacaxis. Não consegui colher um único deles. Agora outros estão amadurecendo, se desaparecer mais um só destes abacaxis, fecharei a minha clínica”.
Minha esposa dirigia a clínica. Ela dava gratuitamente todos os remédios àquela gente. Eles não pagavam nada! Nós estávamos nos desgastando tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e salvando as vidas de suas crianças. Os abacaxis ficaram maduros e um por um foi roubado! Então achei que deveria me defender deles. Eu simplesmente não podia deixar que fizessem comigo o que queriam... Mas a verdadeira razão não era esta.
Eu era uma pessoa muito egoísta, que queria comer abacaxis. Fechei a clínica. As crianças começaram a adoecer, não podiam evitar, a vida era bastante difícil naquela região. Vinham pessoas com gripe, tossindo e pedindo remédio e nós dizíamos: “Não! Lembrem-se que vocês roubaram nossos abacaxis”. “Não fui eu!” – eles respondiam – “foram os outros que fizeram isso”. E continuaram tossindo e pedindo. Não conseguimos manter mais a nossa posição; reabrimos a clínica. Abrimos a clínica e eles continuaram roubando nossos abacaxis.
Fiquei novamente louco raiva e resolvi fechar o armazém.
No armazém eles compravam fósforos, sal, anzóis, etc.
Antes eles não tinham essas coisas, por isso não iriam morrer sem elas. Comuniquei minha decisão: “vou fechar o armazém, vocês roubaram mais abacaxis”.
Fechamos o armazém e eles começaram a resmungar: “vamos nos mudar daqui porque não temos mais sal. Se não há mais armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem. Podemos voltar para nossas casas na selva” e se mudaram para a selva.
E ali estava eu, sentado comendo abacaxis, mas sem pessoas na aldeia, sem ministério, sem condições de aprender a língua para traduzir a Bíblia. Falei com minha esposa: “Podemos comer abacaxis nos Estados Unidos, se é só o que temos para fazer”.
Um dos nativos passou por ali, e eu lhe pedi para avisar que na segunda-feira abriria novamente o armazém. Pensei e pensei em como resolver o caso dos abacaxis... Meu Deus! Deve haver um jeito o que posso fazer?
Chegou o tempo de minha licença e eu aproveitei para ir a um Curso Intensivo para Jovens. Lá ouvi que deveríamos entregar tudo a Deus. A Bíblia diz que se você der você terá; se quiser guardar para si, perderá tudo. Dê todas as suas coisas a Deus e Ele zelará para que você tenha o suficiente.
Este é um princípio básico. Pensei o seguinte: “amigo, você não tem nada a perder. Vou entregar o caso dos abacaxis a Deus...” Eu sabia que não era fácil fazer um sacrifício! Sacrificar significa você entregar algo que você gosta muito, mas eu decidi dar a plantação de abacaxis a Deus e ver o que Ele faria. Assim, saí para plantação, à noite e orei: “Pai, o Senhor está vendo estes pés de abacaxis? Eu lutei muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro, e quero entregar tudo ao Senhor. De agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum abacaxi, eu aceito caso contrário, tudo bem, não tem problema.” Assim, eu dei os abacaxis a Deus e os nativos continuaram roubando-os como de costume. Pensei com meus botões: “Deus não pôde controlá-los” Então um dia, eles vieram falar comigo: “Tu-uan (que significa estrangeiro) o senhor se tornou cristão, não é verdade?” Eu estava pronto para dizer: “Escute aqui, eu sou cristão já há vinte anos!”, mas em vez disto eu perguntei: “por que vocês estão perguntando isso?” “Porque o senhor não fica mais com raiva quando roubamos seus abacaxis”, eles responderam. Isso me abriu os olhos. Eu finalmente estava vivendo o que estivera pregando a eles. Eu lhes tinha dito que amassem uns aos outros, que fossem gentis, e sempre exigia os meus direitos e eles sabiam disso. Depois de algum tempo alguém perguntou: “Por que o senhor não fica mais com raiva?” “Eu passei a plantação adiante”, respondi, “ela não pertence mais a mim, por isso vocês não estão mais roubando os meus abacaxis e eu não tenho motivos para ficar com raiva”.
Um deles arriscando perguntou: “para quem o senhor deu a plantação?” então eu disse: “Dei a plantação para Deus”.
“A Deus?” – exclamaram todos – “ele não tem abacaxis onde mora!” “Eu não sei se lê tem ou não abacaxis onde mora”, respondi – “eu simplesmente lhe dei os abacaxis”.
Eles voltaram para a aldeia e disseram para todos: “vocês sabem de quem estamos roubando os abacaxis? Tu-uam os deu a Deus” e começaram a pensar sobre o assunto... E combinaram entre si: “Se os abacaxis são de Deus, agora não devemos mais roubá-los” Eles tinham medo de Deus.
Os abacaxis novamente começaram a amadurecer. Os nativos vieram para me avisar: “Tu-uan, seus abacaxis estão maduros”. “Não são meus, eles pertencem a Deus” – respondi. “É melhor o senhor comer, pois vão apodrecer”. Então colhi alguns, e deixei também para os nativos.
Quando me sentei à mesa com minha família para comê-los, eu orei: “Senhor, estamos comendo seus abacaxis, muito obrigado por me dar alguns.”. Durante todos os anos em que estive com os nativos, eles
estiveram me observando, e prestando atenção às minhas palavras. Eles viam que as duas coisas não combinavam.
E, quando eu comecei a mudar, eles também mudaram. Em pouco tempo, muitos se tornaram cristãos.
O princípio da entrega a Deus, estava funcionando realmente. Eu quase não acreditei... “Mais tarde, passei a entregar outras coisas para Deus”.
*Extraído do livro A Verdadeira Felicidade (estudo sobre As Bem -Aventuranças) – Jaime Kemp - Editora Sepal)
LIDERANÇA
É o processo de conduzir um grupo de pessoas
- motivar
- influenciar
Estilos de Liderança
Liderança autocrática: o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados.
Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório.
Liderança liberal: “deixai fazer, deixai ir, deixai passar".
Liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso
Qualidades de um líder cristão:
• Amor: Somente através do amor se pode conquistar o que há de mais precioso num relacionamento: a lealdade. “Se não tivesse amor, nada seria” (I Co 13.2).
• Capacitação divina: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens" (Mt 4.19), "Recebereis a virtude do Espírito Santo (...) e ser-me-eis testemunhas" (At l .8).
• Caráter íntegro: Caráter é o modo de ser, de sentir, de viver, e de proceder, de uma pessoa. O caráter está profundamente ligado à santificação e à fidelidade do líder cristão.
• Serviço: O líder cristão é um servo de Deus. Serve a Deus servindo ao próximo (Mt 20.26-28; 23.11; Jo 13.14).
• Fé em Deus: Fé é visão (Hb 11.1), fé é segurança (Sl 46.1-3).
• Submissão: Em primeiro lugar, submissão a Deus. Depois, submissão aos próprios líderes. Quem não sabe ser liderado, não sabe liderar. O que um líder faz com seus líderes, recebe de seus liderados (Gl 6.7).
• Autoconhecimento: Conhece as próprias habilidades e procura aperfeiçoá-las, para cada vez melhor utilizá-las.
• Autodisciplina (Autodomínio): O líder, antes de liderar os outros, deve liderar a si mesmo! Autodisciplina do corpo (l Co 9. 25-27); autodisciplina do coração, dos sentimentos (l Sm 16.6); autodisciplina da mente; do pensamento (2 Co 10.5); "temperança" através do Espírito Santo (Gl 5.22b).
• Obediência (Hb. 5.8): A obediência não nos é comunicada, nem transferida; é aprendida na escola do dever; da responsabilidade. Quem não é disciplinado na obediência, não deve dirigir, nem comandar. Há obreiros e líderes que só obedecem enquanto são pequenos, iniciantes e auxiliares. À medida que vão subindo, tornam-se indisciplinados e desobedientes.
• Maturidade social e espiritual: O fracasso de muitos líderes novatos (ou daqueles que nunca amadurecem) está relacionado a esta qualidade (Ec 10.16; l Tm 3.6).
• Humildade: Conhece e admite as próprias limitações para proteger os pontos fracos e, se possível, torná-los fortes. Jesus é visto como rei, em João, cap. 12, e a seguir, como servo, em João, cap. 13.
• Simplicidade: As coisas simples são mais funcionais (I Sm 17.49,50). Jesus, nosso maior exemplo, era um homem simples (Lc 15.2). No entanto, revolucionou o mundo!
• Competência: Conhecer o grupo; conduzir o grupo de forma a alcançar seus objetivos; aprimorar-se em relação ás necessidades do grupo e método de trabalho; manter o grupo em unidade (Ex 18.21).
• Iniciativa: Coragem de assumir responsabilidades. “Quem faz, pode até errar, quem não faz, já está errando”.
• Perseverança: Verdadeiros líderes vêem as dificuldades como desafios para desenvolver suas potencialidades. Falsos líderes os vêem como impossibilidades (Nm 14.24).
• Entusiasmo: Palavra de origem grega que significa “possuído”, “inspirado” por uma divindade. Jesus utilizava constantemente a expressão “tem bom ânimo” (Mt 9.2, 14.27; Lc 8.48), portanto ele próprio era uma pessoa animada. Tome como exemplo ainda o apostolo Paulo (Fp 1.18; Cl 2.6).
A PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
A aprendizagem é o processo através do qual a criança se apropria ativamente do conteúdo da experiência humana, daquilo que o seu grupo social conhece. Para que a criança aprenda, ela necessitará interagir com outros seres humanos, especialmente com os adultos e com outras crianças mais experientes. Nas inúmeras interações em que envolve desde o nascimento, a criança vai gradativamente ampliando suas formas de lidar com o mundo e vai construindo significados para as suas ações e para as experiências que vivem. Com o uso da linguagem, esses significados ganham maior abrangência, dando origem a conceitos, ou seja, significados partilhados por grande parte do grupo social. A linguagem, além disso. Irá integrar-se ao pensamento, formando uma importante base sobre a qual se desenvolverá o funcionamento intelectual. O pensamento pode ser entendido, desta forma, como um diálogo interiorizado.
Objetos e conceitos existem, inicialmente, sob a forma de eventos externos aos indivíduos. Para se apropriar desses objetos e conceitos é preciso que a criança identifique as características, propriedades, e finalidades dos mesmos. A apropriação pressupõe, portanto, gradativa interiorização. Através desse processo, é possível aprender o significado da própria atividade humana, que se encontra sintetizada em objetos e conceitos. Assim, ao se analisar uma mesa, pode-se notar que ela resume, em si, anos de trabalho e tecnologia: é preciso maquinário apropriado para lixar a madeira, instrumentos como o martelo e chaves de fenda para montá-la, apetrechos para refiná-la, como lixa e verniz. Entender o que se significa uma mesa implica conhecer as suas principais características e finalidades – mesa para jogar, comer, estudar etc. -, compreendendo o quanto de esforço foi necessário para concebê-la e realizá-la.
A Psicologia da Aprendizagem estuda o complexo processo pelo qual as formas de pensar e os conhecimentos existentes numa sociedade são apropriados pela criança. Para que se possa entender esse processo é necessário reconhecer a natureza social da aprendizagem. Como já foi dito, as operações cognitivas (aquelas envolvidas no processo de conhecer) são sempre ativamente construídas na interação com outros indivíduos.
Em geral, o adulto ou a criança mais experiente fornece ajuda direta à criança, orientando-a e mostrando-lhe como proceder através de gestos e instruções verbais, em situações interativas. Na interação adulto-criança, gradativamente, a fala social trazida pelo adulto vai sendo incorporada pela criança e o seu comportamento passa a ser, então, orientado por uma fala interna, que planeja a sua ação. Nesse momento, a fala está fundida com o pensamento da criança, está integrada às suas operações intelectuais.
Reconhece-se, dessa maneira, que as pessoas, em especial as crianças, aprendem através de ações partilhadas mediadas pela linguagem e pela instrução. A interação entre adultos e crianças, e entre crianças, portanto, é fundamental na aprendizagem. A Psicologia da Aprendizagem, aplicada à educação e ao ensino, busca mostrar como, através da interação entre professor e alunos, é possível a aquisição do saber e da cultura acumulados.
O papel do professor nesse processo é fundamental. Ele procura estruturar condições para ocorrência de interações professor-alunos-objeto de estudo, que levem à apropriação do conhecimento. De maneira geral, portanto, essa visão de aprendizagem reconhece tanto a natureza social da aquisição do conhecimento como o papel preponderante que nela tem o adulto. Estas considerações, em conjunto, têm sérias implicações para a educação: procede-se, na aprendizagem, do social para o individual, através de sucessivos estágios de internalização, com o auxílio de adultos ou de companheiros mais experientes.
Objetos e conceitos existem, inicialmente, sob a forma de eventos externos aos indivíduos. Para se apropriar desses objetos e conceitos é preciso que a criança identifique as características, propriedades, e finalidades dos mesmos. A apropriação pressupõe, portanto, gradativa interiorização. Através desse processo, é possível aprender o significado da própria atividade humana, que se encontra sintetizada em objetos e conceitos. Assim, ao se analisar uma mesa, pode-se notar que ela resume, em si, anos de trabalho e tecnologia: é preciso maquinário apropriado para lixar a madeira, instrumentos como o martelo e chaves de fenda para montá-la, apetrechos para refiná-la, como lixa e verniz. Entender o que se significa uma mesa implica conhecer as suas principais características e finalidades – mesa para jogar, comer, estudar etc. -, compreendendo o quanto de esforço foi necessário para concebê-la e realizá-la.
A Psicologia da Aprendizagem estuda o complexo processo pelo qual as formas de pensar e os conhecimentos existentes numa sociedade são apropriados pela criança. Para que se possa entender esse processo é necessário reconhecer a natureza social da aprendizagem. Como já foi dito, as operações cognitivas (aquelas envolvidas no processo de conhecer) são sempre ativamente construídas na interação com outros indivíduos.
Em geral, o adulto ou a criança mais experiente fornece ajuda direta à criança, orientando-a e mostrando-lhe como proceder através de gestos e instruções verbais, em situações interativas. Na interação adulto-criança, gradativamente, a fala social trazida pelo adulto vai sendo incorporada pela criança e o seu comportamento passa a ser, então, orientado por uma fala interna, que planeja a sua ação. Nesse momento, a fala está fundida com o pensamento da criança, está integrada às suas operações intelectuais.
Reconhece-se, dessa maneira, que as pessoas, em especial as crianças, aprendem através de ações partilhadas mediadas pela linguagem e pela instrução. A interação entre adultos e crianças, e entre crianças, portanto, é fundamental na aprendizagem. A Psicologia da Aprendizagem, aplicada à educação e ao ensino, busca mostrar como, através da interação entre professor e alunos, é possível a aquisição do saber e da cultura acumulados.
O papel do professor nesse processo é fundamental. Ele procura estruturar condições para ocorrência de interações professor-alunos-objeto de estudo, que levem à apropriação do conhecimento. De maneira geral, portanto, essa visão de aprendizagem reconhece tanto a natureza social da aquisição do conhecimento como o papel preponderante que nela tem o adulto. Estas considerações, em conjunto, têm sérias implicações para a educação: procede-se, na aprendizagem, do social para o individual, através de sucessivos estágios de internalização, com o auxílio de adultos ou de companheiros mais experientes.
MÚSICA PARA CRIANÇAS
Já se disse é difícil definir música. Mas como, se ela está tão presente na natureza, em nossas almas e é o som do céu, “é a linguagem do coração”, (Wagner), um dom de Deus, a arte do som, ou qualquer que seja a sua definição ela está presente nos filhos de Deus, como instrumentos de adoração, ensino, lazer, expressão de alegria, relaxamento, consolo nas horas tristes, entre outras.
Na Bíblia são muitas as referencias à musica, especialmente ligadas ao louvor e adoração a Deus. Estão aí os Salmos, o seu maior livro (Sl 150), cantores e instrumentos (2 Sm 19:35) e como deve ser o louvor (Ef 5:19; Cl 3:16).
Como é assunto importante na Bíblia, também o é para nós, exercendo grande poder sobre nosso corpo(ritmo), alma(harmonia) e espírito ( melodia). E o que pensar das nossas crianças e adolescentes que estão desenvolvendo um potencial que Deus criou para sua glória?
Precisamos usá-la de modo correto, observando métodos, assunto ou temas, postura, enfim, tudo que nos ajude a fazer desse instrumento poderoso um cainho que coloque as crianças e adolescentes mais perto de Deus e o conheça melhor enquanto o adora e serve.
Bases bíblicas para o uso da música no programa de educação cristã
No uso da música na igreja os participantes devem:
• Manter uma atitude correta ( Amós 5:23, Efésios 6:6)
• Fazer tudo da melhor maneira possível ( Lc 2:24; Rm 12:20)
• Relacioná-las com a tarefa da igreja ( 1 Co 14); cultuar, proclamar, educar, ministrar as necessidades dos membros (Col 3:17; Atos 16:26; Tiago 5:14)
• Comunicar a mensagem de Cristo através da música (Rm 10:4,17); o repouso (Rm 10:13,14)
A música e seus efeitos benéficos
• Constrói uma vida de valores eternos
• Aprende-se autocontrole e cooperação (integração grupal)
• Evangeliza e auto evangeliza-se
• Aprende-se sobre o serviço cristão e missões
• Está sendo educada (experiência educacional – ensino /aprendizagem)
• Manifesta-se louvor e adoração a Deus
• Conhece-se a linguagem do som
• Cria-se uma atmosfera solene
• Atinge as necessidades do homem como: conversação, desenvolvimento espiritual, promove comunhão.
A música relacionada às características de cada faixa etária
a) 0 a 3 anos : ação curta, excesso e ativista, cânticos com letras fáceis e com uma mensagem clara e verdadeira.
b) 4 a 5 anos: gostam de cantar, voz doce e límpida, o alcance vocal é limitado a poucas notas, atividades rítmicas como: bater palmas, andar correr, marchar.
c) 6 a 8 anos: gostam de cânticos e hinos, alcance de voz mais agudo, cânticos mais movimentados, inventam melodias e letras, gostam de construir instrumentos e fazer coreografias.
d) 9 a 12 anos: cantam a duas vozes, solos, coro, tocar instrumentos, observam bem a mensagem.
Importante: Os cânticos devem acompanhar cada faixa etária; as crianças menores devem ser ensinados cânticos curtos e simples.
O que você precisa
• Amor pelas crianças
• Muita música na alma e interesse de aprendê-la cada vez mais e melhor
• Material e métodos adequados que dinamizem os cânticos
• Conhecer bem a música que vai ensinar
• Sua expressão facial e corporal são muito importantes
• Use suas mãos e seus braços
Como ensinar os cânticos:
a) Escolha observando:
• Cada ensino enfatiza um tema, cada cântico traz assunto que deve seguir o programa
• Se é bíblico e há sã doutrina ( ou seja, de acordo com a Bíblia)
• Se as crianças entendem o significado das palavras e mensagem do cântico: animismo, abstrações, figuras de linguagem
• O tamanho dos cânticos para cada idade, para os bebes devem ter poucas palavras, e repeti-las sempre.
b) Ensinando os cânticos:
Você precisa de métodos e objetivos ao ensinar um cântico novo que facilitarão a aprendizagem e motivação ao cântico. Escolha um método de introdução e varie na apresentação:
• Fantoches
• Banda rítmica
• Visuais, gravuras, quadro, objetos, cartazes
• Gestos e movimentos com o corpo
• Slides, transparências, quadro de giz
Roteiro para o ensino
• Não ensine de qualquer maneira
• Observe como fica melhor cada cântico
• Aplique o cântico: mensagem, significado de palavras difíceis, de modo simples, claro e breve
• Cuidado com as idéias abstratas
• Cante primeiro o cântico todo
• Cante com as crianças por parte e depois inteiro
• Corrija os erros
• Deixe que as crianças cantem sozinhas
• Repita o cântico
Cuidados:
• Não peça que cantem bem forte, bem alto e animado. Isso provoca distorções no volume (intensidade da voz), desafina, provoca rouquidão e perda da voz.
• Sua expressão facial e corporal não deve chamar atenção para si mesmo
• Faça movimentos de escada, para cima e para baixo (degraus) para indicar os sons agudos, médios e graves
• Use uma regência adequada, de acordo com o compasso, mas que comunique bem. (não tem que ser estilo regência de congregação)
• Não use o cântico como tapa buraco
• Não deixe que a expressão corporal sobrepuja a letra.
Idealize e ponha em prática
• Organize suas partituras
• Assine revistas sobre o assunto e colecione hinários
• Colecione material visual
Visualizando cânticos
A visualização do cântico pode ser feita através de cartazes. O cartaz deve ser simples e transmitir sua mensagem para quem o vê, mesmo de relance.
Princípios básicos para visualização do cântico
• As cores devem contrastar entre o fundo e a figura, entre o fundo e a cor da letra
• Amarelo, verde e azul são cores que combinam com quaisquer outras
• A largura da margem varia de acordo com o tamanho do cartaz
• As letras devem contrastar em tamanho, tipo, espessura
• As letras devem ser separadas umas das outras por um espaço igual e uniforme
• Cada palavra deve ser separada da outra por um espaço equivalente à largura de uma ou duas letras
• Não se deve cortar palavras no cartaz
• Um cartaz bem feito há de ser preparado com cuidado e capricho
• A letra apropriada para cartaz é letra bastão.
Bibliografia
• Revista Louvor – JUERP
• O evangelista de crianças – APEC
• Educação Musical – Carmem Metig
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