ANSIEDADE

Transtornos de ansiedade

Preocupar-se e ficar ansioso é uma reação normal e necessária para a boa adaptação à sociedade e ao ambiente.
Quando a ansiedade existe de forma excessiva e inadequada, compromete as idéias que um indivíduo tem a respeito de si mesmo, sobre o ambiente ao seu redor - e constituirá uma doença.
É freqüente atribuir as doenças psiquiátricas a uma falta de "força" ou de "caráter". Não se trata disso. Existem as reações normais e esperadas e as anormais, que quando consideradas doenças, demandam tratamento específico.
A ansiedade pode estar presente como característica de diversas doenças, como depressão, hipertireoidismo e abuso de cafeína. Há um grupo de doenças no qual a ansiedade é o sintoma determinante. Existem características diferentes em cada uma das doenças deste grupo, os Transtornos de Ansiedade:

Agorafobia
Ataque de Pânico (AP)
Transtorno de Pânico (TP) com e sem Agorafobia
Fobia Específica
Transtorno de Ansiedade Social (TAS) ou Fobia Social
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
Transtorno de Estresse Agudo
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Transtorno de Ansiedade Devido a uma Condição Médica Geral
Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância

Como os indivíduos com transtornos de ansiedade podem tentar “tratar-se por conta própria” é comum a associação com o abuso de substâncias, principalmente com o álcool. Substâncias ilícitas como a maconha e a cocaína também são utilizadas com essa finalidade.

Transtorno do Pânico

A característica essencial do Transtorno do Pânico é a presença de Ataques de Pânico (AP) recorrentes e inesperados, de freqüência e intensidade variáveis, seguidos por ao menos 1 mês de preocupação persistente de ter um outro AP, com suas possíveis conseqüências, ou de uma alteração significativa do comportamento.
Os AP podem estar presentes em diversas doenças e podem ser de 3 tipos: inesperados, ligados a situações e predispostos por situações. No TP, os AP são caracteristicamente inesperados e, em poucos casos, predispostos por situações. Existem também sentimentos constantes ou intermitentes de ansiedade não focalizada sobre qualquer situação ou evento específico. AP noturnos, que despertam o indivíduo, são característicos do TP.
O AP é caracterizado por um período de intenso temor ou desconforto, no qual 4 ou mais dos sintomas abaixo ocorrem abruptamente, e alcançam um pico em aproximadamente 10 minutos:

- coração acelerado
- suor aumentado
- tremores ou abalos
- sensações de falta de ar, sufocamento ou asfixia
- dor ou desconforto no peito
- náusea ou desconforto na barriga
- sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio
- sensações de irrealidade de estar se distanciado de si mesmo
- medo de perder o controle ou enlouquecer
- medo de morrer
- parestesias (anestesia ou sensações de formigamento)
- calafrios ou ondas de calor

Indivíduos com TP temem que os sintomas signifiquem a presença de uma doença ameaçadora à vida, mesmo após a realização de diversos exames médicos. As preocupações com um próximo ataque, e suas implicações freqüentemente estão associadas com o desenvolvimento de um comportamento de evitação.
A depressão está muito associada ao TP; em alguns casos irá precedê-lo e em outros ocorrer ao mesmo tempo ou após. Em alguns dos indivíduos com TP há também o diagnóstico de TAS, e em outros de TAG.
A idade de início para o TP é muito variável, geralmente entre o final da adolescência e os 30 anos. Um pequeno número de casos começa na infância, e o início após os 45 anos é incomum. A evolução é geralmente crônica, porém oscila muito. Alguns indivíduos podem ter alguns surtos e ter intervalos longos, de muitos anos, sem sintomas, enquanto outros podem ter sintomas graves e contínuos, sem intervalos.

Transtorno de Ansiedade Social


A característica essencial do TAS é um medo acentuado e persistente de situações sociais ou de desempenho, nas quais o indivíduo sente-se muito constrangido. A exposição à situação social ou de desempenho provoca, na maioria dos casos, uma resposta imediata de ansiedade.
As pessoas com TAS percebem que seu medo é excessivo ou irracional. É comum que a situação social ou de desempenho seja evitada, embora às vezes seja suportada com grande sofrimento e irá interferir significativamente na rotina diária, no trabalho e/ou na vida social.
O medo de sentir um intenso constrangimento pode estar relacionado a diversas ações/situações, como falar, comer, beber ou escrever em público, o que o que fará com que o indivíduo as evite. Em alguns casos isso ocorrerá na grande maioria das situações vividas, e em outros direcionado a uma ou duas situações específicas.
Sintomas de ansiedade como palpitações, tremores, suor excessivo, desconforto no estômago e/ou intestino, diarréia, tensão muscular, rubor facial e confusão estão comumente presentes e, em alguns casos, esses sintomas podem ser idênticos a um AP. Também estão associados ao TAS: pouca tolerância a críticas, avaliações negativas ou rejeição, dificuldade em ser afirmativo e baixa auto-estima ou sentimento de inferioridade
Os comprometimentos variam em diferentes sociedades, pois dependem das influências culturais. As situações sociais que envolvem pessoas estranhas devem ser especialmente avaliadas, pois podem causar sintomas semelhantes, sem caracterizar doença.
O transtorno parece ser igualmente comum em homens e mulheres.
O TAS tipicamente se inicia em uma fase intermediária da adolescência, às vezes após uma história de inibição social ou timidez na infância. Alguns indivíduos relatam um início em uma fase precoce da infância. O início pode ocorrer abruptamente após uma experiência estressante ou humilhante, ou pode ser lento e progressivo. A evolução freqüentemente é contínua e pode durar para sempre, embora possa ter sua gravidade diminuída e até mesmo cessar durante a idade adulta. A gravidade dos comprometimentos pode oscilar de acordo com as exigências da vida.

Transtorno de ansiedade generalizada

A característica essencial do TAG é a existência de ansiedade ou preocupação excessivas, de difícil controle, relacionadas a diversos eventos ou atividades, na maioria dos dias, por pelo menos 6 meses. São acompanhadas de pelo menos três dos sintomas abaixo:

Inquietação
Cansaço excessivo
Dificuldade de concentração
Irritabilidade
Tensão muscular
Alterações do sono

A intensidade, duração ou freqüência da ansiedade ou preocupação são claramente desproporcionais ao evento temido. Nem sempre há a percepção da inadequação, apesar de existir a dificuldade em parar de se preocupar. Há a excessiva preocupação com circunstâncias cotidianas e rotineiras, tais como responsabilidades no emprego, finanças, saúde da família, ou com questões menores, como tarefas domésticas, consertos no automóvel. Os focos das preocupações podem mudar ao longo do tempo.
Sintomas depressivos e sintomas físicos, como tremores, dores musculares, mãos frias, boca seca, suor aumentado, enjôo, diarréia, aumento da freqüência urinária, dificuldade para engolir ou sensação de "nó na garganta" e uma resposta de sobressalto exagerada estão comumente associados.
O TAG pode ocorrer ao mesmo tempo que outras doenças. É diagnosticado mais em mulheres (55-60%) do que em homens.
A ansiedade e/ou o nervosismo começam na infância ou adolescência em mais da metade dos pacientes que buscam tratamento. A evolução da doença é crônica – mas oscila muito - e freqüentemente piora durante os períodos onde há muitas mudanças e exigências.

O BOM RELACIONAMENTO PROFISSIONAL

1. Fale com todos, cumprimente todo mundo. Nada mais antipático do que aquele profissional que ignora os colegas e só cumprimenta os superiores.
"Bom Dia", "Por Favor" e "Obrigado" são obrigatórios no relacionamento diário com todos os colegas de trabalho do ascensorista ao presidente da empresa.
2. Se alguém lhe pedir um pequeno favor, uma ajuda no trabalho, e você puder atender, faça. A boa convivência no dia-a-dia do trabalho depende muito da reciprocidade entre as pessoas. Se você ajudar com boa vontade, seus colegas tenderão a retribuir quando você precisar.
3. Procure falar sempre a verdade. Mesmo as chamadas "mentiras inocentes" podem complicar sua imagem profissional. Se precisar faltar, por exemplo, em razão de algum motivo pessoal, conte a verdade ao seu chefe e não invente doenças ou lutos. Quando descoberta mesmo uma pequena mentira pode causar grandes estragos.
4. Se você precisar criticar ou repreender alguém, sobretudo se for um subordinado, evite fazê-lo na frente dos outros. Chame a pessoa na sua sala ou a algum lugar privado e converse objetivamente sobre a falha. Não misture críticas profissionais com pessoais. Não agrida ou insulte o interlocutor com palavras grosseiras ou rudes, ou mesmo palavras de baixo calão (palavrões). Siga a regra universal: elogios públicos, críticas privadas.
Se você estiver sentado e for homem, levante-se sempre que for apresentado a alguém. As mulheres só devem se levantar para cumprimentar outras mulheres de mais idade ou pessoas de alta hierarquia.
O aperto de mão é o tipo de cumprimento mais adequado, qualquer que seja a situação, e deve ser usado por homens e mulheres. O aperto deve ser firme, mas não a ponto de machucar. Ao apertar a mão, olhe sempre nos olhos do interlocutor. Não se deve estender a mão a alguém que está à mesa de refeições. Nesse caso, um aceno com a cabeça ou um cumprimento é suficiente.